Romance fantasmagórico na Itália Capitulo 2

O convite inesperado da jovem da mercearia

A manhã era quente, e o aroma do café recém-passado misturava-se ao cheiro de pão fresco vindo da padaria ao lado. Marco caminhava pela praça do vilarejo, perdido em pensamentos, quando viu Giulia, que arrumava frutas na frente da mercearia com um sorriso travesso.

— Ciao, Marco! — chamou ela, o olhar brilhando de malícia. — Hoje você vai ficar falando com fantasmas ou vai me dar a honra de um café?

Marco engoliu seco, sentindo o coração acelerar. A voz dela era um convite direto, cheio de desafio e promessa.

— Ah, Giulia… — murmurou ele, desviando o olhar, com a boca seca.

Foi nesse momento que uma voz sussurrou em sua mente, clara e provocante:

— Vai, seu teimoso. Vai chupar uma bucetinha de verdade, deixar de lado esse fantasma gelado. Quer que eu vá contigo?

Marco sacudiu a cabeça, tentando afastar aquela voz — a voz de Elisa, sua esposa morta, que insistia, com sarcasmo e humor, para que ele deixasse o passado.

O jogo de provocações começa

Naquele dia, Giulia o surpreendeu na varanda da mercearia, segurando duas xícaras de café.

— Aqui, pensei que você merecia algo quente para espantar esse frio de alma — disse, aproximando-se devagar.

Marco aceitou, sentindo o calor da xícara e o perfume de Giulia invadirem seus sentidos. A jovem se encostou no batente da porta, cruzando as pernas com naturalidade, exibindo as coxas levemente bronzeadas pela luz do sol.

— Sabe — ela começou, com um sorriso de canto —, acho que você está se apegando demais a um amor que só existe no além.

Marco encarou-a, sentindo o pau endurecer em sua calça. Antes que pudesse responder, a voz de Elisa cortou o silêncio com ironia:

— E eu aqui pensando que só você não sabia que um pau duro precisa de carne quente. Se quiser, ela pode te mostrar como se faz um cuzinho feliz.

Marco engoliu em seco, corando levemente.

— Você fala demais, Elisa — disse baixo, enquanto Giulia sorria, curiosa com a expressão dele.

O primeiro toque real

Nas semanas que se seguiram, Giulia fez questão de estar cada vez mais perto. Suas palavras tinham o tempero da juventude e do desejo, mas seus gestos eram ainda mais ousados.

Num fim de tarde, enquanto Marco ajudava a empacotar frutas, Giulia encostou-se ao seu lado, e seu braço roçou no dele.

— Você sabe que não precisa ter medo — murmurou ela, a respiração quente no pescoço dele.

O toque despertou uma corrente elétrica que percorreu a pele de Marco. Seu corpo respondeu sozinho, o pau já não podia ser negado.

De repente, uma risada rouca e feminina invadiu sua mente:

— Meu amor, não adianta mais negar. Você precisa de sexo real, de sentir uma bucetinha apertando o pau, não esse carinho fantasma que só faz cócegas.

Marco cerrou os olhos, sentindo a luta interna entre a nostalgia e o desejo carnal.

— Giulia… — começou ele, a voz falhando.

— Shhh — disse ela, afastando o cabelo do rosto dele — Deixa o corpo falar.

E então, sem aviso, seus lábios pousaram sobre os dele. Era um beijo quente, intenso, que sugava a respiração e incendiava a pele. Marco sentiu a língua de Giulia invadir sua boca, como se buscasse algo que ele havia perdido há muito tempo.

Noite de desejos e descobertas

Mais tarde naquela noite, Marco não conseguia afastar a imagem da jovem. A voz de Elisa, travessa e mordaz, ecoava em seus pensamentos:

— Quer saber? Vai gozar muito com ela, se lambuzar de prazer, chupar até a bucetinha ficar molhadinha e te fazer gemer como um garoto.

Marco riu sozinho, um som misto de alívio e vergonha. Resolveu, então, enviar uma mensagem para Giulia, convidando-a para jantar.

Quando ela chegou, vestia um vestido justo que deixava suas curvas em evidência. O olhar dela era cheio de intenções, e Marco percebeu que a batalha contra o desejo já estava perdida.

No jantar, entre goles de vinho e sorrisos, as mãos de Giulia não paravam de explorar: deslizavam pelo braço dele, tocavam o pescoço, provocavam arrepio e tesão.

— Eu quero sentir você — disse ela, os olhos brilhando.

Marco a puxou para perto, sentindo o corpo dela contra o seu. Os beijos tornaram-se urgentes, as mãos não conseguiam mais se conter. Sentiu o pau pulsar, a vontade de tocar, de chupar, de gozar.

O corpo vivo contra o fantasma

Enquanto Giulia o fazia gemer e se perder no prazer da carne, a voz de Elisa soava mais uma vez, entre risos e provocações:

— Isso é que é vida, Marco! Não é com a minha bucetinha fria que você vai gozar assim, não.

Marco gemeu baixinho, entregando-se ao prazer intenso que o corpo pulsava, esquecendo, por um momento, a sombra invisível que ainda lhe sussurrava ao ouvido.

Aquela noite marcou o começo de uma nova história: a mistura entre o passado assombrado e o presente vivo, o fantasma que brincava de ciúmes e a mulher que, com um simples toque, fazia o homem se sentir inteiro de novo.


Noites em Vila Serra – Desejos em Silêncio

Conteúdo exclusivo para o blog Noites Proibidas
Assinado: Clara Noir


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