Métrica do Prazer Capitulo 1


Por Clara Noir

prazer corporativo

1  Entre dados e desejos

Lorena digitava furiosamente, os olhos atentos às métricas no painel de SEO. Era mais uma segunda-feira dentro da torre de vidro da LuxMetrics, agência digital referência em performance. Ali, algoritmos ditavam o ritmo do prazer — e, naquele mês, a conta mais valiosa estava nas mãos dela: a loja Aphrodite Deluxe, e-commerce erótico premium. A cliente exigia números, engajamento… e um toque de ousadia.

O problema? Ela não trabalhava sozinha.

Caio, novamente — murmurou, vendo o nome do analista de dados aparecer no chat do projeto.

Ele era preciso demais, frio demais, competitivo até nos elogios. Mas também era o único da equipe que sabia extrair padrões com sensibilidade quase sensual. Sempre com camisas de linho justas demais para um nerd, e aquele perfume amadeirado que ficava nas salas de reunião como uma trilha olfativa.

Lorena, acostumada a liderar, sentia a espinha arrepiar toda vez que ele discordava dela.

— “Taxa de conversão caiu porque você trocou o CTA, não foi o carrossel”, ele disse, se encostando na mesa dela com um sorriso enviesado. — “Mas claro, posso te mostrar… se quiser aprender.”

Ela respirou fundo, cruzando as pernas. Usava uma meia 7/8 de renda preta por baixo do vestido-camisa, só porque gostava da sensação de domínio silencioso. E, talvez, porque soubesse que Caio tinha olhos atentos.

— “Se for pra medir, Caio… espero que saiba usar a régua certa.”

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2 Testes A/B com tensão 

A semana avançou entre cafés filtrados demais e planilhas com dados suculentos. O projeto crescia — e com ele, a tensão entre os dois.

Durante um brainstorm, Lorena apresentou uma ideia provocante: um pop-up de captura com gemidos ao fundo e call-to-action sugestivo.

Caio cruzou os braços.

— “Acha mesmo que o usuário vai clicar se for só estimulado pela audição?”

Ela sorriu, desafiadora.

— “Quer fazer o teste, analista? Pode ser… A/B ou… A/S?”

Ele entendeu. A provocação não estava no código — estava no olhar. Os encontros se tornaram cada vez mais frequentes, e Lorena começou a notar o padrão: sempre que discordavam, ele passava mais perto. Sempre que ela apresentava um insight ousado, ele ajustava a gravata, disfarçando a excitação.

Uma noite, ela esqueceu de sair do Slack corporativo. Caio mandou uma mensagem:

“Ainda aqui? Tem algo no servidor que preciso te mostrar. Algo… quente.”

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3. O calor dos servidores

O server room da LuxMetrics era um espaço isolado, frio, com luzes baixas e o som constante dos ventiladores dos racks. Mas naquele momento, Lorena suava. Usava um tailleur justo demais, e por baixo, a mesma meia 7/8 com cinta-liga. Sabia o que ia acontecer.

Quando entrou, Caio já estava lá, entre os corredores estreitos, esperando-a. A luz azul projetava sombras no rosto dele. Os olhos encontraram os dela e não houve uma palavra sequer. Apenas um gesto com o dedo, chamando-a.

Ela foi.

Sem hesitar, ele a empurrou de leve contra o rack, o metal frio contrastando com o calor do corpo. As mãos dele exploraram sua cintura, subindo sob a blusa. Encontraram a cinta-liga, e ele sorriu.

— “Você se preparou, Lorena.”

Ela respondeu puxando a gravata dele, trazendo sua boca para um beijo que misturava raiva, desejo e poder.

Caio se ajoelhou, sem tirar os olhos dela. Abriu o zíper lateral do vestido, revelando a lingerie preta de renda fina. Com a língua, traçou um caminho da coxa à virilha, pressionando os lábios com firmeza contra a pele sensível.

Ela arqueou as costas.

Ele tirou a calcinha com os dentes. O gosto dela era salgado, doce, absolutamente viciante. Com a boca entre as pernas dela, alternava lambidas lentas com estocadas rápidas da língua, enquanto dois dedos penetravam firmemente.

Já era possível sentir sua buceta molhada , escorre seu gozo pela boca de Caio .

Lorena se segurava no rack, sentindo o corpo perder o controle, enquanto os servidores ao redor pulsavam com os dados da empresa — e os dela.

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4. A dominação dos dados

Ela o puxou pelos cabelos e o fez levantar. Estava pronta para retribuir.

Empurrou Caio contra uma bancada de ferro e ajoelhou-se diante dele. Abriu o cinto, a calça, e com os olhos fixos nos dele, soltou o membro dele, já rígido. A boca de Lorena o envolveu com firmeza e lentidão, fazendo sons molhados e explícitos ecoarem entre os cabos.

Ele segurava nos cabelos dela, sem tirar o controle — mas ela era quem ditava o ritmo. Tocava-se com uma das mãos enquanto o sugava, até vê-lo cerrar os dentes, em agonia.

Parou.

— “Ainda não. Agora você vai me foder como se fosse sua última métrica.”

Caio virou-a de costas, puxou a calcinha pela metade da coxa e a penetrou de uma só vez, pressionando-a contra o rack. A buceta de Lorena se contraia de tesão , apertando o pau de Caio que pulsava dentro dela , o tesão e a entrega era mutua , barulho dos corpos se chocando se misturava ao som dos servidores. Ele a segurava forte, uma mão em sua garganta, outra em sua cintura.

Ela gemia abafado, com os olhos fechados, sentindo cada investida como se fosse um gráfico exponencial subindo até o topo.

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5. Relatório do clímax

O orgasmo veio como uma explosão silenciosa. Lorena mordeu os lábios para não gritar. Caio gozou logo depois, ainda dentro dela, agarrado com força.

Ficaram ali, ofegantes, os corpos quentes contra o frio das máquinas , Lorena com sua buceta ainda se contraindo com o prazer sentido a pouco .

_ Eu quero , mais disse Lorena !

— “Se isso for um teste A/B… vamos precisar repetir algumas vezes.”

Ela riu, ainda de olhos fechados.

Depois, vestiram-se em silêncio. A planilha ainda esperava por eles.

Mas agora, os dois sabiam: seus dados estavam mais alinhados do que qualquer algoritmo poderia prever.

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Por clara Noir


Métrica do Prazer – Capítulo 2

A secretaria

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