Por Clara Noir
Sinais na Tempestade de Areia
Marte dormia em silêncio, coberto por uma tempestade de poeira fina que arranhava as paredes da estação Astra-9 como dedos famintos. Lá dentro, Luna mantinha-se acordada, sentada diante dos monitores que pulsavam em verde, azul e vermelho. O silêncio do espaço exterior era contrastado por uma vibração sutil, que não vinha dos instrumentos, mas… de algum lugar mais profundo.
Fazia quarenta e dois dias que ela estava sozinha. A missão era simples: manutenção dos sistemas internos, verificação do módulo atmosférico e envio de relatórios semanais. Mas algo tinha mudado desde a última tempestade elétrica. Uma série de pulsos intermitentes começou a atravessar os sensores — sinais que não batiam com nenhuma frequência natural conhecida. Luna, engenheira de sistemas e exobióloga teórica, tentou decodificá-los, mas não eram apenas sinais.
Eram sensações.
Na primeira noite em que os pulsos vieram, sentiu um calor súbito subir por sua espinha. Um formigamento que começou entre os ombros e escorreu como mel pelas suas costas até chegar à base de sua coluna. Arfou sozinha na sala de comando, como se tivesse sido tocada. Mas não havia ninguém ali.
Ou havia?
O monitor emitiu uma sequência de flashes: 03-19-03-07. O código pulsava na tela como se respirasse. Quando Luna se aproximou, algo a fez recuar. Um campo magnético? Um toque mental? O calor retornou, agora entre as pernas. Apertou os olhos, ofegante. Aquilo não era psicológico. Era físico. Ela sentia.
Tentando controlar o corpo, foi até a câmara de descanso. Tirou o traje térmico e ficou apenas com a regata justa e a calcinha de algodão, ambas grudadas no corpo pelo suor. Sentia-se molhada — não de medo, mas de desejo. Aquilo era loucura. Mas seu corpo reagia como se tivesse sido estimulada durante horas.
No canto da câmara, uma sombra ondulava. Não era sólida, nem feita de luz. Era algo no meio — como matéria líquida suspensa em gás. A sombra pulsava no mesmo ritmo dos códigos.
“Quem está aí?”, perguntou, com a voz embargada, mesmo sabendo que ninguém responderia. A sombra apenas se aproximou.
A Entidade Toma Forma
A forma à sua frente começou a se reorganizar, como névoa que se molda. Ganhava altura, contorno, algo semelhante a um torso humano. Ombros largos, sem detalhes, como um corpo esculpido em vidro escuro. E então, um rosto. Sem boca. Sem olhos. Mas havia presença. Uma mente ali dentro.
Luna se sentiu observada — não de forma ameaçadora, mas como se cada camada do seu ser estivesse sendo cuidadosamente estudada. Sua pele arrepiou inteira. Ela não conseguia se mover. Não por medo, mas por algo muito mais primal: excitação.
A entidade emitiu uma vibração grave, que se espalhou pelo chão, pelas paredes, por seu corpo. Luna arqueou as costas involuntariamente. Seus mamilos ficaram duros sob a regata. Umidade escorria por suas coxas. Era como se sua libido tivesse sido exposta a um sol interno, irradiando pelos poros.
“Você… está dentro de mim?”, sussurrou.
A entidade pareceu responder com um pulsar mais forte. De repente, ela sentiu sua pele sendo tocada por dentro. Como dedos invisíveis que escorregavam sob sua epiderme. Cada célula reagia com prazer. Era como se seu corpo estivesse sendo tocado por vibrações táteis, penetrando-a sem contato direto.
A regata foi lentamente empurrada para cima, como se mãos invisíveis quisessem libertar sua pele. Luna não resistiu. Queria aquilo. Queria saber onde aquilo a levaria. Seus seios ficaram expostos ao ar reciclado da cápsula, mas o frio foi logo substituído por uma sensação morna, como uma língua que os lambesse lentamente, em espiral.
Ela gemeu. Baixo, mas profundo. Um som que ecoou pelas paredes e vibrou em resposta na entidade.
Estava só começando.
Sinais na Tempestade de Areia
Marte dormia em silêncio, coberto por uma tempestade de poeira fina que arranhava as paredes da estação Astra-9 como dedos famintos. Lá dentro, Luna mantinha-se acordada, sentada diante dos monitores que pulsavam em verde, azul e vermelho. O silêncio do espaço exterior era contrastado por uma vibração sutil, que não vinha dos instrumentos, mas… de algum lugar mais profundo.
Fazia quarenta e dois dias que ela estava sozinha. A missão era simples: manutenção dos sistemas internos, verificação do módulo atmosférico e envio de relatórios semanais. Mas algo tinha mudado desde a última tempestade elétrica. Uma série de pulsos intermitentes começou a atravessar os sensores — sinais que não batiam com nenhuma frequência natural conhecida. Luna, engenheira de sistemas e exobióloga teórica, tentou decodificá-los, mas não eram apenas sinais.
Eram sensações.
Na primeira noite em que os pulsos vieram, sentiu um calor súbito subir por sua espinha. Um formigamento que começou entre os ombros e escorreu como mel pelas suas costas até chegar à base de sua coluna. Arfou sozinha na sala de comando, como se tivesse sido tocada. Mas não havia ninguém ali.
Ou havia?
O monitor emitiu uma sequência de flashes: 03-19-03-07. O código pulsava na tela como se respirasse. Quando Luna se aproximou, algo a fez recuar. Um campo magnético? Um toque mental? O calor retornou, agora entre as pernas. Apertou os olhos, ofegante. Aquilo não era psicológico. Era físico. Ela sentia.
Tentando controlar o corpo, foi até a câmara de descanso. Tirou o traje térmico e ficou apenas com a regata justa e a calcinha de algodão, ambas grudadas no corpo pelo suor. Sentia-se molhada — não de medo, mas de desejo. Aquilo era loucura. Mas seu corpo reagia como se tivesse sido estimulado durante horas.
No canto da câmara, uma sombra ondulava. Não era sólida, nem feita de luz. Era algo no meio — como matéria líquida suspensa em gás. A sombra pulsava no mesmo ritmo dos códigos.
“Quem está aí?”, perguntou, com a voz embargada, mesmo sabendo que ninguém responderia. A sombra apenas se aproximou.
A Entidade Toma Forma
A forma à sua frente começou a se reorganizar, como névoa que se molda. Ganhava altura, contorno, algo semelhante a um torso humano. Ombros largos, sem detalhes, como um corpo esculpido em vidro escuro. E então, um rosto. Sem boca. Sem olhos. Mas havia presença. Uma mente ali dentro.
Luna se sentiu observada — não de forma ameaçadora, mas como se cada camada do seu ser estivesse sendo cuidadosamente estudada. Sua pele arrepiou inteira. Ela não conseguia se mover. Não por medo, mas por algo muito mais primal: excitação.
A entidade emitiu uma vibração grave, que se espalhou pelo chão, pelas paredes, por seu corpo. Luna arqueou as costas involuntariamente. Seus mamilos ficaram duros sob a regata. Umidade escorria por suas coxas. Era como se sua libido tivesse sido exposta a um sol interno, irradiando pelos poros.
“Você… está dentro de mim?”, sussurrou.
A entidade pareceu responder com um pulsar mais forte. De repente, ela sentiu sua pele sendo tocada por dentro. Como dedos invisíveis que escorregavam sob sua epiderme. Cada célula reagia com prazer. Era como se seu corpo estivesse sendo tocado por vibrações táteis, penetrando-a sem contato direto.
A regata foi lentamente empurrada para cima, como se mãos invisíveis quisessem libertar sua pele. Luna não resistiu. Queria aquilo. Queria saber onde aquilo a levaria. Seus seios ficaram expostos ao ar reciclado da cápsula, mas o frio foi logo substituído por uma sensação morna, como uma língua que os lambesse lentamente, em espiral.
Ela gemeu. Baixo, mas profundo. Um som que ecoou pelas paredes e vibrou em resposta na entidade.
Estava só começando.
Transformação Sensual
A entidade começou a se moldar mais uma vez. Seus braços se alongaram, liquefeitos e vibrantes, e tocaram o corpo de Luna sem tocá-la — uma pressão eletromagnética que atravessava a pele e massageava músculos, nervos, ossos.
A calcinha deslizou sozinha por suas pernas. Cada movimento parecia milimetricamente sensual. Seus lábios vaginais se abriram como se guiados por uma onda invisível, latejando em sincronia com os pulsos alienígenas.
Luna tombou para trás, deitada no colchão macio da cápsula, as pernas se abrindo por puro instinto. As “mãos” da entidade exploravam cada parte de seu corpo — dedos que penetravam sem dor, que vibravam por dentro como se pudessem acessar seus nervos diretamente.
Quando uma das extensões deslizou por entre suas coxas e penetrou, Luna perdeu o ar. Não era um toque comum. Era como se um líquido quente, pulsante, se fundisse com seu corpo. Não havia fricção, mas absorção. Sentia-se envolta, preenchida, sem limites.
O prazer veio em ondas, mas não com clímax imediato. A entidade parecia estudar seu corpo, descobrir zonas que ela mesma jamais tocara. Um prazer analítico, intenso, que alternava estímulo e pausa, criando expectativa e explosões de êxtase.
Luna chorou. Gozou. Estremeceu inteira. Mas o ser não parava. Com cada orgasmo, seu corpo parecia se adaptar, abrir-se mais, aceitar aquilo como parte de si.
E então veio o chamado.
Laboratório Sem Ar
A porta do laboratório se abriu sozinha. A luz ficou violeta. A entidade se dissolveu e correu como vapor para dentro do ambiente pressurizado. Luna seguiu, nua, em transe, com o corpo ainda vibrando.
Ao cruzar a porta, os sensores desativaram o oxigênio.
Ela deveria ter sufocado. Mas algo em seu peito vibrava. A entidade agora estava dentro dela. Pulmões cheios de energia, sangue leve, pensamentos fluidos.
No centro do laboratório, um campo de antigravidade foi ativado. Luna flutuou, como em um sonho lúcido. Seu corpo nu se arqueava no ar, e da névoa ao redor, o alienígena surgiu em nova forma — agora mais humanoide, mas com membros líquidos que se fundiam em múltiplos tentáculos sensíveis.
O toque agora era mais direto. Entradas e saídas do corpo dela eram exploradas ao mesmo tempo: vagina, boca, ânus, pele, ouvidos. Estava sendo penetrada por todos os sentidos.
O prazer deixou de ser físico. Era mental. Espiritual. Um campo sensorial onde ela e a entidade se fundiam em uma só.
Ela via imagens que não eram suas — lembranças alienígenas, galáxias distantes, orgasmos coletivos em planetas de gás. E ao mesmo tempo, a criatura sentia seus próprios desejos humanos: carência, prazer, entrega.
O clímax final aconteceu como uma fusão de corpos e almas. No vácuo do laboratório sem oxigênio, os dois vibraram em uma explosão de luz branca, som e silêncio absoluto.
Depois do Êxtase
Horas depois, Luna despertou na cápsula de repouso. Estava sozinha. Ou achava que estava.
Um ponto de luz pulsava na tela:04-04-04-ORGASMO-001
Ela sorriu.
Seu corpo ainda vibrava. Cada célula parecia diferente. Mais sensível. Mais viva. Ela sabia que não era mais só humana. Algo havia se fundido nela — e não queria que saísse.
Na tela seguinte, um novo alerta:
“ENTIDADE EM FASE DE GESTAÇÃO.”
Luna levou a mão à barriga. Sentiu um calor. Não era gravidez no sentido terrestre. Era algo novo.
Uma vida. Um elo.
O primeiro de uma nova espécie.
A Forasteira das Estrelas – Noites Proibidas
Capítulo 2 — Contato de Quarto Grau “Entre Dimensões e Desejo” – Noites Proibidas
🔥 Assinado por Clara Noir
Blog: Noites Proibidas
Gênero: Erótico de ficção científica
Tema: Sexo alienígena, erotismo sensorial, transformação corporal