Submissa na Noruega
A neve caía suave sobre Bergen quando Submissa na Noruega começou a se desenrolar na vida de Helena Voss. Aos 48 anos, chefe de uma renomada empresa de artigos de vestuário, ela era conhecida no Brasil como uma mulher implacável. Nenhum subordinado ousava cruzar seu caminho, e nos negócios, sua reputação de frieza e rigidez era temida.
Mas na Noruega, tudo mudava. A cada dois ou três meses, ela cruzava o Atlântico para passar poucos dias com Lars, um gerente de hotel que conhecera por acaso em uma conferência. Ali, longe dos olhares e do controle, ela não era a “senhora Voss”, e sim a mulher que se ajoelhava, entregando-se sem reservas.
Naquela noite, ela chegou ao hotel com passos firmes, mas o coração acelerado. O saguão, aquecido por uma lareira de pedra, exalava o aroma doce da madeira queimando. As paredes eram revestidas de madeira de carvalho polido, e os grandes lustres dourados refletiam a luz suave sobre os sofás de couro. Lars a esperava na suíte mais alta, com vista para o fiorde iluminado.
O reencontro que queima na pele
Assim que entrou, ele a segurou pela nuca, beijando-a com força. O choque quente dos lábios fez seu corpo estremecer.
— Você sabe o que vai acontecer, Helena — ele murmurou, arrancando o casaco pesado e deixando-o cair no chão.
Ela respirava rápido, os olhos ardendo de desejo. Seu corpo já pulsava. Lars a empurrou até a cama, abrindo o zíper do vestido. O tecido deslizou, revelando a pele clara e arrepiada.
Lars era alto, com ombros largos e um rosto que misturava firmeza e perigo. A barba castanha clara roçava a pele dela como um toque de fogo.
— Tira tudo — ordenou.
Ela obedeceu sem questionar. Ficou nua diante dele, os seios firmes arfando. Lars tocou-lhe o queixo e depois desceu a mão pelo pescoço, até apertar de leve a cintura.
— De joelhos.
Helena ajoelhou-se no tapete felpudo cor vinho. Ele abriu o zíper da calça, expondo o pau grosso e rijo. Sem hesitar, ela o chupou, sentindo o gosto e o calor invadirem sua boca. A língua envolvia cada centímetro, enquanto as mãos dele seguravam seus cabelos, controlando o ritmo.
O som molhado da sucção misturava-se ao seu próprio gemido abafado. Ela adorava quando Lars ficava mais bruto, enfiando fundo até fazê-la engasgar.
Entrega completa
Ele a puxou pelo braço, jogando-a sobre a cama. Helena arfava, os lábios vermelhos e úmidos. A cama king-size tinha lençóis de cetim preto, e a janela enorme deixava ver a neve caindo sobre o fiorde, como um quadro vivo.
Lars afastou suas pernas e passou os dedos pela bucetinha já molhada.
— Sempre pronta pra mim, não é? – provocou.
Ela apenas gemeu, enquanto ele se abaixava e começava a chupar com vontade, sugando o clitóris até ela perder o fôlego. O corpo dela tremia, a respiração acelerada anunciava que ia gozar, mas ele parou no instante certo.
— Ainda não — sussurrou, com aquele olhar cruel que a deixava ainda mais molhada.
Virou-a de bruços e subiu sobre ela. O pau deslizou para dentro, lento no início, depois com mais força. Helena apertou os lençóis, sentindo cada investida rasgar o ar da suíte. O som da pele contra a pele, o calor que subia pelas costas, o prazer que ameaçava transbordar — tudo era intenso demais.
Ele puxou seus cabelos, forçando-a a olhar para o espelho diante da cama.
— Olha como você fica pra mim… — a voz dele era grave, possessiva.
A visão no espelho a enlouquecia: o corpo dela sendo usado, dominado, completamente entregue.
A noite sem fôlego
Horas depois, o quarto estava impregnado de sexo e calor. O cheiro misto de suor e desejo era denso no ar. Helena estava exausta, mas Lars não parecia satisfeito.
— Vira de lado — ordenou.
Ela obedeceu, e ele encaixou-se por trás, penetrando o cuzinho dela devagar, mas sem piedade. O gemido que escapou foi longo e rouco.
— Isso… sente tudo — ele murmurou, segurando firme em sua cintura.
O prazer misturava-se a um leve ardor, e ela se sentia viva como nunca. Quando ele começou a esfregar o clitóris ao mesmo tempo, seu corpo inteiro entrou em convulsão de prazer.
Ela gozou alto, sentindo as pernas tremerem, o corpo arqueando contra ele. Lars gozou logo depois, derramando-se dentro dela e mordendo-lhe o ombro.
Deitaram-se lado a lado, o corpo dela ainda formigando. Pela janela, o amanhecer começava a tingir o fiorde de tons dourados e lilases.
Helena sabia que em poucas horas voltaria a vestir a máscara da empresária fria e distante. Mas enquanto estivesse ali, naquele quarto aquecido, com o homem que a conhecia por completo, ela seria apenas dele — submissa, devota e ansiosa pelo próximo encontro.
Por Clara Noir para o blog Noites Proibidas.
Conto exclusivo. Direitos reservados. Proibida reprodução sem autorização.