conversa sexual ao telefone
Primeiro Dia no Escritório , conversa sexual ao telefone
Marcos ainda estava com o paletó por tirar. O calor de fim de tarde em São Paulo deixava o ar pesado, mesmo com o ar-condicionado da recepção ligado no máximo. Recém-formado em Direito, olhos atentos e cabelo bem penteado, ele havia acabado de assumir o primeiro cargo oficial no escritório do sogro: Dr. Olavo Torres, advogado criminalista renomado e temido.
O escritório ocupava o segundo andar de uma casa ampla no bairro Jardim Europa. A fachada clássica com colunas brancas contrastava com o interior moderno — recepção com poltronas italianas, escada em mármore, quadros de artistas caros. No andar de cima, salas com portas de madeira robusta e janelas de vidro fosco protegiam as reuniões discretas com clientes poderosos.
A recepção era comandada por Patrícia, irmã mais nova de Fernanda, a noiva de Marcos. Tinha 22 anos, curvas generosas e uma boca sempre umedecida com gloss. Ela o tratava com educação, mas os olhares longos quando ele passava revelavam algo mais. Talvez fosse o terno bem cortado. Talvez o fato de ele estar prometido para outra. Talvez fosse o mistério da voz dele, que ecoava firme atrás das paredes de vidro.
Fernanda, por outro lado, era doce e provocante. Ligava para o noivo toda tarde, num ritual quase sagrado desde o primeiro dia. O telefone fixo da sala de Marcos tocava, e ele atendia com um sorriso, já esperando o tom sussurrado dela.
— Amor… estou sem calcinha hoje.
Marcos engolia seco. Seu pau endurecia instantaneamente sob a calça de alfaiataria.
— Fernanda, tô no trabalho…
— Só queria te lembrar do que vai ter quando chegar aqui em casa. Ou talvez eu apareça aí… e tranque essa sua porta.
O que ele não sabia era que, no andar de baixo, Patrícia ouvia tudo — pela extensão telefônica da recepção.
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O Segredo pela Extensão
Patrícia não fazia ideia de como aquele hábito começou. Na primeira vez, foi por acaso: o telefone da recepção tocou ao mesmo tempo que o da sala de Marcos, e por instinto, ela atendeu. Só que, antes de desligar, ouviu a voz da irmã.
— … e se eu abrisse sua calça agora?
O arrepio percorreu sua espinha. A mão, que segurava a caneta sobre o caderno de anotações, começou a tremer. A outra deslizou entre as coxas, por baixo da saia lápis.
A respiração de Marcos ao telefone foi ficando pesada. Ela o ouviu gemer, baixinho.
— Fernanda… para com isso…
— Você está duro, né? Tá com o pau latejando?
Ela sentiu o calor crescer entre as pernas. Olhou em volta: a recepção estava vazia. O som do ar-condicionado abafava qualquer ruído. E então, sem pensar, Patrícia enfiou dois dedos dentro da calcinha e começou a se tocar ali mesmo, na mesa de atendimento.
Era errado. Mas delicioso. Ver o cunhado engravatado, sério, elegante, e imaginar a ereção dele escondida sob a mesa… ouvir o jeito que ele tentava conter o desejo, a voz rouca, os gemidos abafados. A cada ligação, Fernanda era mais ousada. E Marcos, cada vez mais entregue.
Patrícia se masturbava em silêncio, boca entreaberta, dedos cada vez mais molhados. Descobriu que podia gozar ouvindo apenas as palavras. E isso virou vício.
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Meses de Desejo Oculto , conversa sexual ao telefone
Setembro deu lugar a outubro, e depois novembro. A temperatura subia na cidade, mas também nas ligações entre os noivos. Fernanda parecia ter descoberto um prazer especial em provocar o amado no meio do expediente. E Patrícia, sua irmã, também.
Havia dias em que a jovem não conseguia nem se concentrar nas ligações dos clientes. Cada vez que o telefone da sala de Marcos tocava, ela sabia o que viria a seguir. Desligava discretamente o ramal de atendimento e apertava o botão da extensão.
— Já tá sozinho, meu amor? — vinha a voz doce de Fernanda.
— Sim, mas tá perigoso, Fernanda. A Patrícia tá aqui.
— Acha que ela escuta?
— Não sei… mas mesmo que escute, você me deixa louco…
— Imagina ela vendo a gente… você me comendo em cima da sua mesa, com ela ouvindo tudo pela recepção?
A provocação fazia Patrícia tremer.
Ela enfiava os dedos com mais força. Às vezes, se inclinava na cadeira para esfregar o clitóris diretamente contra o estofado. Uma vez, ela precisou correr ao banheiro porque quase gozou alto. Outra vez, ficou tão molhada que manchou a saia.
Começou a levar lenços íntimos na bolsa. E mini vibradores. E absorventes, só para disfarçar.
A cada dia, o vício aumentava. E com ele, uma curiosidade obscena. Como seria ver Marcos? Como seria ele com a boca entre suas pernas? Será que ele a comeria como fazia com Fernanda?
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A Casa dos Torres
A casa dos Torres era outro capítulo à parte.
Ficava no Alto de Pinheiros, com portões de ferro fundido e garagem para quatro carros. Por dentro, salas amplas com móveis de madeira escura, tapetes persas, lareiras decorativas. O quarto de Fernanda era um mix de princesa e mulher fatal: espelhos enormes, cama com dossel branco e gavetas repletas de lingeries ousadas.
Patrícia, por outro lado, tinha um quarto mais discreto, mas em sua gaveta de meias guardava segredos: brinquedos eróticos, lubrificantes, e um álbum secreto onde colava fotos de Marcos recortadas de eventos da família.
Certa noite, ao chegar mais cedo em casa, ela ouviu um barulho vindo do quarto da irmã. Encostou a porta e viu Fernanda de joelhos, com a boca toda em volta do pau de Marcos.
Ela sentiu o peito apertar — de desejo, de ciúme, de confusão.
Voltou para seu quarto e se trancou. Mas ao invés de chorar… se masturbou como nunca. Pensou em Fernanda, pensou em Marcos, pensou nos dois e nela. Pensou em ser pega. Em ser convidada a participar.
A partir daquela noite, as ligações no escritório começaram a se transformar em imagens mentais ainda mais intensas.
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Vozes Que Excitam , conversa sexual ao telefone
Patrícia passou a decorar os horários. Entre 16h10 e 16h30, o telefone de Fernanda tocava. Era a deixa. Ela desligava tudo e se preparava. Às vezes usava o vibrador pequeno, escondido sob a saia, com controle remoto silencioso. Outras vezes apenas os dedos.
O som da voz de Marcos, a cada dia mais rendido, era afrodisíaco.
— Você tem noção do quanto eu quero você agora?
— Tô tirando a blusa… fala mais, amor…
— Abre as pernas pra mim. Tá aberta?
— Só pro meu noivo…
Patrícia gemia junto. Certa vez, gozou tão forte que caiu da cadeira. Por sorte, ninguém viu. Mas o risco só deixava tudo mais excitante.
Ela queria que aquilo nunca acabasse. Mas também… começou a querer mais.
Começou a imaginar o que aconteceria se fosse ela a ligar. Ou se esquecesse “acidentalmente” um sutiã na sala de Marcos. Ou se fosse ela, por trás da porta, sussurrando as provocações.
Porque o que começara como voyeurismo… agora era desejo real. Quente. Intenso.
E prestes a transbordar
Assinatura:
✦ Por Clara Noir
Exclusivo para o blog Noites Proibidas