Capítulo 1 — Aula de Corpo e Pecado

Por Clara Noir para o blog Noites Proibidas.
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1. O Desejo Começa no Quadro Negro

Ele corrigia provas quando ela entrou na sala. Camila, 19 anos, olhar de quem sabia exatamente o que fazia. Saias curtas demais para serem coincidência, lábios sempre molhados demais para serem inocentes.
O professor Daniel ergueu os olhos por um instante, e ela sorriu com o canto da boca — como se dissesse “não fuja de mim, eu já te vi”.

Ela se sentou na primeira fileira. Ele tentou focar na explicação sobre narrativas modernas, mas era impossível ignorar os cruzamentos de pernas, os sorrisos lânguidos, e aquela forma de dizer “Professor, me ensina devagar”, sem sequer abrir a boca.

Na terceira fileira, sentada de maneira discreta, estava Beatriz — sua esposa. Professora de química. Eles trabalhavam na mesma escola, davam aulas em horários intercalados, casados havia oito anos. Ultimamente, mais parceiros de rotina do que amantes.

Mas Camila era tempestade em pele de aluna. E sabia disso.

Enquanto Beatriz olhava para o quadro, Camila virou-se levemente para Daniel. Devagar, com a lentidão de uma mulher que domina o tempo do desejo, ela ergueu a saia — e não havia nada por baixo. Nenhuma calcinha, nenhuma hesitação. Apenas sua intimidade úmida e depilada, exibida como quem oferece uma fruta proibida.

Daniel engasgou, interrompendo a leitura de um trecho de Clarice Lispector. Beatriz virou-se, preocupada.
— Está tudo bem, amor? — ela perguntou.
— Sim… é que… Engoli Seco.

Camila apenas abaixou a saia de volta. Mas o estrago estava feito. A aula, os alunos, o mundo inteiro se dissolveram — restava apenas a imagem gravada na mente dele.


2. Transando com a Esposa, Pensando na Aluna

Era um final de tarde abafado. Os corredores estavam vazios. Beatriz se aproximou de Daniel no intervalo entre as aulas, os olhos suaves, um sorriso quase tímido.
— Faz tempo que não ficamos sozinhos, não é?
— É… verdade.

Ela segurou a mão dele e o puxou para o banheiro dos professores.
— Vem… me beija como antes.

Daniel a seguiu, como se anestesiado. O banheiro estava limpo, frio, silencioso. Quando ela trancou a porta e o empurrou contra a parede, ele teve um lampejo de culpa. Mas no segundo seguinte, já a beijava com intensidade, como há meses não fazia.

Ela se espantou com o ímpeto.
— Uau… está me desejando assim agora?

Ele não respondeu. Beatriz estava de costas, inclinada sobre a pia, as mãos apoiadas no mármore. A saia levantada, a calcinha deslocada. Daniel a penetrou com força, segurando sua cintura, os olhos fechados. Mas a imagem em sua mente era outra:
Camila.
Deitada sobre uma carteira escolar. As pernas abertas. A voz sussurrando: “Me ensina com seu corpo, professor…”

Beatriz gemia, surpresa com o prazer repentino que há tempos não sentia.
— Meu Deus… o que deu em você?

Ele não sabia. Ou sabia demais. Sentia a esposa gozar, mas era o corpo de Camila que pulsava em sua mente, quente, perigoso, impiedoso.

Quando acabaram, ele lavou o rosto e olhou o próprio reflexo.
Era um homem à beira do abismo.
E a aluna era o convite.


3. Jogo de Olhares, Guerra de Silêncios

No dia seguinte, Camila entrou na sala sem pressa. Usava um vestido florido, leve, transparente contra a luz. A alça escorregava pelo ombro.
Ele fingia corrigir provas, mas ela sabia que seus olhos estavam nela.

Durante a aula, Camila mordeu a ponta do lápis e o olhou fixamente. E quando Beatriz entrou, atrasada, com um molho de chaves na mão, Camila cruzou as pernas e, devagar, deixou o lápis escorregar entre os seios, fingindo distração.

A esposa não percebeu nada. Mas Daniel sentiu o sangue fugir do cérebro.

Mais tarde, quando ele foi à sala de xerox, ela o seguiu. O ambiente estava vazio.

— Professor… — ela disse, encostando-se à parede — você parece cansado.

— Camila, isso precisa parar.

Ela se aproximou mais, invadindo o espaço pessoal dele.
— Por quê? Sua esposa parece tão satisfeita ultimamente… quem diria, hein? Mandou bem ontem.

Ele arregalou os olhos.
— Você viu?

Ela riu, baixo.
— Eu sinto. Quando você me come com o olhar… eu gozo antes mesmo de ser tocada.

Daniel ficou sem palavras. Ela chegou mais perto, a boca quase tocando a dele.
— Você quer me ensinar ou vai continuar fingindo?

Ele segurou os braços dela com força, como se quisesse empurrá-la. Mas ela gemeu baixo.
— Isso, me aperta… eu gosto quando um homem se perde tentando se controlar.

E saiu, deixando um perfume doce no ar. E uma ereção dolorosa no corpo dele.


4. A Primeira Lição Proibida

Quinta-feira. Chovia. A escola estava quase vazia. Camila esperava encostada na porta da sala de audiovisual. Quando ele passou, ela falou:
— Professor. Preciso de ajuda com um trabalho. Agora.

Ele hesitou.
— Aqui?

— Aqui. Agora.
Ela abriu a porta. Ele entrou.

Camila trancou atrás de si. A sala escura, o som abafado da chuva.
— Não precisa me ensinar com palavras hoje — ela disse, caminhando até ele.
— Camila, eu sou casado. Sua professora… minha esposa está aqui…
— Você a fode pensando em mim, professor. Já é meu. Só falta provar.

Ela tirou o casaco. Depois a blusa. Estava sem sutiã. Os seios firmes, os mamilos arrepiados.
— Olha pra mim.
Ele olhou. Não conseguia não olhar.

Ela desceu a saia, ficou completamente nua. E se ajoelhou.

— Eu quero aprender com sua boca entre minhas pernas. Me ensina a gozar gemendo seu nome. Me mostra onde mora a tua língua, professor…

Daniel cedeu. Como quem cai num feitiço.
Ele a ergueu, encostou-a na mesa, e afundou o rosto entre suas coxas quentes, sentindo o gosto da loucura.
Camila gemia, puxando os cabelos dele.
— Isso… assim… me ensina com a língua, professor devasso…

Quando ela gozou, estremecendo e tremendo, olhou nos olhos dele e disse:
— Agora me dá nota máxima… com a sua rola.

Ele a penetrou ali mesmo, sem camisinha, sem medo, como se o mundo tivesse desaparecido.

E de certa forma, tinha mesmo.

Capítulo 2 — Aula de Corpo e Pecado

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